ALERTA! ALERTA! ALERTA Epidemia mundial e máscaras de oxigênio não cairão automaticamente. Carregar os corpos e contar… Quantas mais de nós precisarão ser destruídas para um outro mundo possível reconstruir? Na obra em audiovisual “{des}contrução”, a transartivista e brincante RENNA apresenta mais um fragmento do seu ser tão cygana, através do imaginário de um sertão futurista em diálogo com a força de sua poesia de denúncia. Um grito em silêncio, um rito de RENNAscimento!
Ficha Técnica:
Concepção e performance: RENNA
Argumento: RENNA e Lais Domingues
Fotografia e Edição: Lais Domingues
Trilha e poesia: RENNA
Produção Executiva: AMAPÔ Produtora Cultural
A transartivista e brincante RENNA evoca através da poesia, da música e da performance compor uma sonoridade onde busca (re)construir sua ancestralidade travesti. Denúncia, desejos e afetos atravessam o seu corpo em criações rituais de re-existência.
Trans como performatividade de gênero e Trans como estado de trânsito entre diversas linguagens artísticas – teatro, música, audiovisual, poesia, produção cultural e arte-educação. RENNA é natural de Desterro (SC), atualmente reside em Buíque (PE). Assim, busca na sua poética o encontro e fortalecimento entre as corpas que re-existem, se articula desde 2011 com diversas coletivas, artivistas e produtorxs culturais independentes. Fomentando uma arte pública à partir do engajamento de seu corpo político. Formada em Licenciatura e Bacharelado no curso de Teatro pela UDESC. Colabora com diversas artistas e coletivos de Pernambuco como: Gabi Cavalcante (Arcoverde), Coletivo Pantim (Triunfo), Riso da Terra (Arcoverde), Coletivo Mangaio (Sertão do Pajeú), Cineclube Peba (Buíque), SLAM (Arcoverde / Caruaru).
Desde 2018, em Pernambuco vem realizando seu projeto autoral de POESIAS e COMPOSIÇÕES MUSICAIS. Este primeiro experimento aconteceu na ação trava-terrorista HANNAH, que circulou pelas cidades pernambucanas de Serra Talhada, Arcoverde, Garanhuns, Caruaru, Surubim e Recife, numa circulação com mais de 11 apresentações. Neste mesmo ano é uma das seis selecionadas para o Sonora – Ciclo Internacional de Compositora, edição Olinda. Estreia no Solar da Marquesa com o show SER TÃO CYGANA, apenas com suas composições autorais. Este projeto também integrou a programação do São João de Arcoverde 2019, se apresentou nas festas Baile Delxs #Na Tora e AmapôA #AfterNarnya durante o FIG 2019 (Festival de Inverno de Garanhuns), Festival Bigu (São José do Egito), projeto #indoevoltando do Som Na Rural (inédito), Festival Janeiro Sem Censura (Recife) e Festival Pré-AMP (Recife). Acompanhada dos musicistas Gabriel Bezerra, Rodrigo Félix, Lucca Cursino, Manu Souza, Fabrício Ori, Joyce Noely, Bárbara Teles e Joana Xeba, em diversas formações. Em fevereiro de 2021 lançou seu primeiro single, Lamento de Força Travesti, com participação de Gabi Benedita, produção musical de Luana Flores (PB) e direção do videoclipe da própria artista.