Série Coquetel Molotov Minas Gerais

Com um talento intrínseco de quem busca o desenvolvimento artístico e pessoal acima de tudo, Amanda Chang procura não se limitar a um gênero musical, a uma vertente, a uma só tribo. Ao invés disso, observa e se envolve com diferentes sonoridades; e imprime sua própria identidade na medida em que constrói um caminho sólido no meio musical. Natural do Rio de Janeiro, Amanda iniciou sua carreira tocando house music no Privilége Brasil, club que a acolheu e no qual foi residente por muitos anos.

Na atualidade, é DJ residente do club paulistano D-EDGE. Desde o princípio a artista se destaca por onde passa, seja como headliner de eventos e clubs importantes como o Rio Music Carnival, D-Edge, Warung, Beehive, seja comandando noites cem por cento conceituais em Portugal, levando sua fina apuração musical ao Weekend em Berlim, abrindo pistas gigantes, como a eletrônica do Rock in Rio e para grandes artistas.

Recentemente, iniciou estudos e pesquisas na área de música e estados de consciência, suas relações com os centros energéticos do corpo humano (chakras), motivada por sua prática e estudos de yoga, assim como por sua natural curiosidade e paixão por seu trabalho musical.

Bernardo Bauer é mineiro, nascido em Belo Horizonte. Cantor, violonista, contra-baixista e produtor musical, compõe peças de trilhas sonoras, além de ser membro do Moons, banda que tem se destacado no cenário nacional. Em 2015 publicou seu primeiro single como artista solo e desde então lançou dois álbuns no mesmo formato: “Pelomenosum” (2017) e “Pássaro-Cão” (2019). Este último revela a mais pura sensibilidade do músico e seu franco amadurecimento enquanto compositor, com canções que versam sobre medo, coragem, amizade, interiores e saudades. Os arranjos muito bem construídos nos fazem sentir na pele tudo o que o artista sente, de forma muito genuína. As ricas melodias nos transportam imediatamente a Minas Gerais.

O isolamento imposto pela crise do COVID19 foi a fagulha que originou o FALSA LUZ, um projeto nascido da frustração e tristeza pandêmica de 2020, em Belo Horizonte/MG. A partir de longos telefonemas e vídeo conferências, a ideia foi se perpetuando e músicas foram sendo criadas. Músicos que, dentre outras, participaram de bandas como Carahter e Avalanche, puderam aproveitar o tempo longe dos palcos para focar na criação de algo diferente e único.

Com uma sonoridade que passeia pelas influências de vida dos três integrantes, e misturando Punk/Grunge com Black Metal, o resultado é claustrofóbico e acinzentado. Se você precisa de referências, imagine uma realidade onde, nos ensaios de Seattle, em 1989, o Kurt Cobain incluísse, junto aos covers de Wipers, o melhor do “Deathcrush” do Mayhem, Ildjarn e Rudimentary Peni.

O primeiro trabalho, intitulado “Vozes Penadas”, foi gravado e mixado ao vivo em processo analógico de fita no estúdio Ilha do Corvo por Leonardo Marques na primavera de 2020 e masterizado pela própria banda. O lançamento aconteceu em edição limitada no formato de fita k7 e atualmente a banda está focada em novas composições enquanto os shows estão suspensos.

BEST DUO é um álbum colaborativo entre Iza Sabino e FBC, com todas as produções feitas pelo SMU. Algumas prévias já tinham sido publicadas nas redes sociais dos artistas. Três meses antes do lançamento não programado, FBC encaminhou as demos do álbum para um grupo criado por ele no WhatsApp, para os fãs encaminharem os áudios e o álbum ser compartilhado com o máximo de pessoas.

JHÊ é cantriz, compositora, contadora de histórias, colagista, multi. Ao mesmo tempo em que pode ser vista purpurinada agitando a multidão nos trios elétricos do carnaval de BH, é flagrada narrando histórias em bienais do livro e festivais literários. Ou, ainda, cantando no coro de um disco de Nelson Angelo.

Enquanto alguns a conhecem por causa do KRIOL (projeto autoral de música brasileira e cabo-verdiana), outros se aproximam para encomendar videoclipes de colagem. JHÊ foi a primeira compositora do sexo feminino a ganhar o Primeiro Lugar (duas vezes) no Tradicional Concurso de Marchinhas Mestre Jonas (BH) e é uma das brasileiras selecionadas para o ONE BEAT – intercâmbio de criação musical que acontecerá nos EUA. Atualmente trabalha na produção de seu primeiro disco solo, o “Macro-Jhê”, formado por canções que reivindicam um país novo onde caiba o amor à música, nascidas de diálogos com outros fazeres artísticos pelos quais já enveredou: o teatro do oprimido, o cinema, a poesia, a colagem.

Nascido em Minas Gerais, criado na Região dos Lagos (RJ) e enraizado em Niterói, o artista de 24 anos desde cedo foi envolvido no universo musical. É baterista, percussionista, cantor, compositor e mestre de cerimônia. Como uma grande cria da cultura de rua, JOCA além de baterista da banda Almoço Nu também é produtor e MC no coletivo UjimaGang, pelo qual tem movimentado a cena underground e alternativa.

E é simplesmente essa mistura de vivências e experiências que o rapper traz marcada em sua obra. Seu trabalho é prova disso. Em Novembro de 2019, lançou A Salvação É Pelo Risco, seu álbum de estreia, onde aborda o uso do sample como dispositivo de memória não apenas sonora, mas também visual e discursiva. Em 2020, após o lançamento do álbum, JOCA lançou os singles TENTANDO TE MANTER NO PEITO e RASTEIRINHA, além de diversas faixas em colaboração com outres artistes como Késia Estácio, grãomestre e Matéria Prima.

Seguindo sua investigação no mundo das palavras e ritmos, JOCA inicia os trabalhos em 2021 com o single NIMBO, distribuindo poemas pelo beat do produtor BENO (instrumental que vem de uma pesquisa dos dois sobre o house e o UK garage, dois pilares da música eletrônica mundial). Além disso, o jovem compositor apresenta uma nova roupagem dentre suas múltiplas facetas em uma participação no single Geleia, da dupla Troá!, juntamente à DJ Glau Tavares.

Lázara dos Anjos, além de performer e professora de vogue, começou sua pesquisa na ballroom em 2009. Seu início nas competições foi em 2013 anos, onde ganhou seu primeiro prêmio, no ano seguinte ganhou como melhor vogue performer do ano e sua trajetória se faz presente até os dias de hoje.

Lázara atua como DJ residente da festa barracuda em chamas house de onde faz parte e é princess, tem influências diretas do have funk, eletrônico e afrobeats.

Seus trabalhos para além da noite e da dança são como atriz, roteirista e diretora, ilustradora, harpista e cantora, multi talentos que são cultivados desde criança com influência direta de sua avó e das travestis que passaram na sua vivência.

Lázara hoje, também compartilha no seu Instagram conteúdos sobre arte e vivência da perspectiva de uma travesti preta.

A estrela de Marina Sena brilha muito por onde ela passa. Tem sido assim no "Rosa Neon" e em "A outra banda da lua", grupos que a vocalista tem emprestado seu talento nos últimos anos. Agora a norte-mineira de Taiobeiras começa um novo passo na carreira e lançou o primeiro single do seu álbum de estreia, só com canções autorais. "Me toca", lançado em janeiro deste ano, conta com produção de Iuri Rio Branco através do selo Alá e distribuição da Altafonte.

Nath Rodrigues é multi-instrumentista, cantora, compositora, investigadora das artes cênicas, educadora musical e estudante de Musicoterapia pela UFMG. A artista dedica seu trabalho à canção, à pesquisa de suas relações com o corpo em cena e suas possibilidades curativas, desde quem compõe, quem escuta e sobre quem consome música.

É cofundadora do Coletivo Lugar de Mulher, que tem como objetivo visibilizar mulheres na cadeia musical através de colunas produzidas para rádio e mais recentemente pela produção de webseries. Lançou em julho de 2019 seu primeiro disco solo, o Fractal, álbum composto por 11 músicas inéditas que percorrem parte da trajetória musical da artista e sintetizam um pouco de suas influências até aqui. Fractal conta com participações de Chico César (PB), Luísa Mitre (MG), Vitor Santana (MG), Sérgio Pererê (MG) e outros nomes da cena musical mineira. O álbum foi listado entre os 100 melhores discos da música brasileira no ano de 2019 pela página "Embrulhador".

Nath apresenta suas canções em formato solo e já circulou por diversas cidades brasileiras, além de países como Argentina, Colômbia, Suíça, Portugal e Itália. A artista se prepara para lançar seu segundo disco, Fio, com produção de Pedro Cambraia (Cido), que conta com canções inéditas, releituras de obras estrangeiras que fazem parte do repertório de influências da cantora.

Artista singular, cantora e compositora, Paige faz música popular brasileira com trechos de R&B dos anos 90. Dona de uma voz doce e marcante, ela se destaca por suas habilidades com dança e presença de palco. Natural de Belo Horizonte, Paige transita pelo universo musical desde a infância, quando iniciou sua carreira musical no canto erudito. Entre 2013 e 2018 fez parte da banda Enversos, chegando a participar do João Rock Festival em 2018. No mesmo ano, como artista solo, Paige participou da faixa “Corra”, do rapper Djonga.

Em 2019, Paige se despede da banda e inicia sua carreira solo com o EP “Babygirl”, produzido em parceria com o produtor Giffoni e o coletivo GE, totalizando mais de 60.000 visualizações no Youtube até então. A partir desse trabalho, a cantora chegou a espaços como o Festival Azeda e o Minas Trend, consolidando-a como uma das artistas mais marcantes da nova cena de Belo Horizonte. No mesmo ano, Paige passou a integrar o grupo Fenda, encontro de 5 mulheres.