O mês de Julho na Groover é super especial. Um mês de ótimas descobertas passando por artistas do Brasil, EUA, França e Suécia. Trouxemos um pouco de cada país no Top 10 desta vez!
Binarious
@binariousband
“O Amor Faz Encontrar” é o novo single e videoclipe da banda Binarious, que foi lançado em maio. A produção aborda a linha do tempo de 3 personagens, interpretadas pelas integrantes Andressa (vocais e guitarra), Lídia Pessoa (baixo e vocais) e Clara Vidal (bateria), onde cada uma está perdida e mergulhada em aflições do seu próprio universo. Com o instrumental mais pop, empolgante e dançante, o single é o reflexo de uma angústia sobre o isolamento, passando uma mensagem sobre o amor e sua importância para reconectar-se consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor. ” O Amor Faz Encontrar ” está no segundo EP da banda em conjunto com o último lançamento “Arco-Íris”, disponível em todas as plataformas de streaming. Em 2020, a banda fez uma releitura de Vidaloca do trio Tuyo. Você encontra a Binarious nas redes sociais como @binariousband.
Amarula Café Club
@amarulacafeclub
Um ano depois de ter lançado seu último single “Amarula pt.2” sendo este especialmente avançado em um projeto mais ambicioso, a banda volta com “Ah mes Aïeux”, uma faixa ultra enérgica, que traz um ar característico entre pop e rap. O videoclipe que o acompanha, dirigido por Marge Vigneau, é uma prova disso. Esta obra trata sobretudo do tema da espiritualidade de forma imagética. Uma parte da cultura malgaxe (não só malgaxe por sinal) tem lugar de destaque mostrando figuras ancestrais que conferem serenidade, calor e proteção. O título da música lhes presta homenagem, jogando também com a expressão francesa “Mes aïeux!”, pela qual se leva os ancestrais a testemunhar algo inusitado, inesperado, usado para marcar espanto, oprimir ou alívio.
Christine Valença
@christine.valenca
Christine Valença é cantora, compositora, instrumentista, atriz e bailarina. Nasceu no Rio de Janeiro em uma família envolvida pela música, porém escolheu o teatro para iniciar sua carreira artística. Como atriz, teve seu melhor momento interpretando Judy Garland no musical “Nasce uma Estrela”, em 2019. Foi nessa época que começou a pensar em lançar seu próprio trabalho musical, focado na fusão de indie pop e MPB. Suas influências são ecléticas e vão de Norah Jones e Lana Del Rey a Luiz Melodia e Djavan. Buscando criar uma sonoridade dramática e vibrante, mesclando texturas vintage com a estética do pop contemporâneo, a artista se prepara para lançar seu primeiro álbum no segundo semestre de 2022.
Jova
@eusoujova
Diego Jovanholi (Jova) tem 34 anos e é designer e ilustrador há mais de uma década. Natural de Belford Roxo (RJ), Jova sempre teve envolvimento com cultura – desenvolveu eventos como o Cine Rock e o Cineclube Donana no Centro Cultural Donana, importante espaço artístico da Baixada Fluminense que foi construído por sua família. O artista já teve algumas bandas como a Mazé, que explorava elementos do ska ao samba. Depois que se mudou para São Paulo, Jova se sentiu inspirado e estimulado a retomar a carreira musical, e em junho de 2020 lançou seu primeiro EP, Músicas para ouvir perdido na floresta, que reflete sobre emoções e sentimentos cotidianos. O segundo EP, Nada é fixo, lançado no início de 2021 fala sobre relacionamentos, questões existenciais e o enclausuramento que vivemos devido à pandemia do coronavírus. O terceiro EP, Emergir, foi lançado no final de 2021, e reflete auto descoberta e flerta com ritmos mais brasileiros.
Mackenzie Leighton
@macleighton
Mackenzie Leighton é uma musicista radicada em Paris desde 2017. Originária dos Estados Unidos, ela cresceu em uma pequena cidade litorânea no Maine, onde estudou piano clássico ainda jovem. Ela se mudou para Nova York em 2014 e tocou em várias bandas de folk, jazz e indie-pop antes de deixar seu país natal para trabalhar com uma carreira solo na França. Com uma simplicidade refrescante e composições precisas, seu primeiro EP lançado no final de 2017 nos embala em um universo soft indie folk. Ela começou a se destacar fazendo shows na França e fazendo turnês na Itália em 2018 antes de lançar seu segundo projeto “Tourist(e)” em 2020. Agora acompanhada por sua banda francesa, Mackenzie revela intimamente a realidade de sua expatriada vida com músicas modernas que misturam folk e pop, inglês e francês, em “Fleuriste” lançado em junho de 2021. Como diz a Rolling Stone, Mackenzie Leighton “deve colocar um pouco de sol no seu fim de semana”.
The Bombhappies
@bombhappies
Vindos de Karlstad, Suécia, desde meados dos anos 1990 (mais exatamente 1995), mas ainda forte como banda, The Bombhappies é – para seus fãs hardcore – uma jóia (muito bem) escondida no rock alternativo. Em termos sonoros, tocam acordes similares a muitas bandas da cena de rock universitário americano do início dos anos 90 e fazem música semelhante aos seus heróis do rock progressivo sueco dos anos 70. Não sem antes ter melodias influenciadas pelo pós-punk britânico dos anos 80. Os Bombhappies são famosos por sua sonoridade crua/ao vivo e essas texturas são transportadas por todo o catálogo da banda.
Za’Riyah
@zariyahnatalya
Zariyah Natalya é originária da cidade de Hampton, Virgínia. Ela começou sua jornada musical com uma pegada soul e R&B alternativo. Por sinal, a necessidade de experimentar a versatilidade no gênero R&B é vital para sua arte. Za’Riyah fez seu primeiro debut em 2017 ainda adolescente com o single “Too Much Has Changed”. Após este momento, ela viaja para um estúdio em Manhattan, NY, para que suas músicas sejam projetadas profissionalmente. Foi na vivência deste estúdio junto a diversos produtores e músicos vencedores do Grammy que saiu seu primeiro EP “Transparency” em 2020. O disco permite que os ouvintes mergulhem profundamente em suas influências dos anos 90 como Sade, Lauryn Hill, Alicia Keys, entre outros. O mais recente projeto de Za’Riyah, “Endangered”, conta com produção de 8rokeboy, Nelson Leiro e Masked Man. Cada faixa deste lançamento de 2022 oferece algo diferente, trazendo uma visão particular do R&B.
Viratempo
@tempovira
O single “PRAZER” faz um apelo para nos permitirmos mais e literalmente “abraçarmos a escuridão”. O instrumental traz uma mistura de synthpop, guitarras funkeadas e nos embala com beats e graves à la Kaytranada. A faixa, produzida por Janluska (Terno Rei, Tuyo), ganhou um videoclipe dirigido pelo artista visual Rollinos, que já realizou trabalhos com Metronomy, Boogarins, Scalene e PLUMA. Depois de alcançar mais de dois milhões de plays no Spotify com o álbum “Cura” (2018/independente), produzido/mixado por Rodolfo Simor (SILVA, Budah) e masterizado pelo renomado engenheiro de som Arthur Joly, a banda paulistana se prepara para o lançamento de seu segundo álbum. A Viratempo está fazendo essa campanha na Groover com o objetivo de obter cobertura de mídia, inclusão em playlists e selos interessados em lançar o seu segundo álbum.
Angeloose
@_angeloose
Formada em 2022 por dois amigos, Angeloose se tornou uma forma de ambos misturarem suas inúmeras influências, estrangeiras e nacionais, fazendo música independente, profunda e nada escapista. Grandes influências são Boards of Canada, Radiohead, Chico Buarque e Djavan. Influenciados por literatura, artistas clássicos e recentes e um contexto social no mínimo complicado, os dois jovens decidiram que seria uma boa ideia fazer uma música confrontativa e modernista, se apropriando de estilos estrangeiros e trazendo brasilidade e profundidade a eles, fugindo dos padrões da cena independente local.
Asa Branca e a Banda dos Cabezas de Vaca
@asacabeza
Em abril de 2020, Asa Branca e Banda dos Cabezas de Vaca lançaram o EP intitulado “UM”, contando com quatro músicas inéditas e que poderiam soar como experimentos pontuais da dupla formada pelos irmãos Igor Morales e Victor Dionísio. Para a dupla, Nadaísmo nasce de oito faixas pré-produzidas em 2019, incluindo as quatro de “UM”, e duas em 2020. Com a produção de Gabriel Olivieri e a aura do Cavalo Estúdio, as dez faixas tomaram proporções para explorar e abraçar as possibilidades de conduzir o ouvinte por seus variados estados de espírito. Em relação a base instrumental presente nas composições, passam pelo rock de garagem, pop, blues e podendo chegar ao jazz. Tudo somado a muito fuzz, chorus, delay e reverb. Isso poderia se encaixar em um “Modern Psychedelia”, mas a dupla prefere e entende que Nadaísmo é uma celebração da liberdade estética e emocional deles.






