RESULTADO DA CONVOCATÓRIA – INCUBADORA MUSICAL DE PERNAMBUCO

Ao abrirmos as inscrições para esta primeira edição do projeto INCUBADORA MUSICAL DE PERNAMBUCO não esperávamos encontrar tanta coisa nova e interessante surgida do interior do estado. Mesmo realizando edições do No Ar Coquetel Molotov no agreste há vários anos, é ótimo sermos supreendidos com novidades da região.


Neste sentido, temos que dizer que foi bastante trabalhoso o processo de seleção destes dez nomes que vão fazer parte desta iniciativa ousada de capacitação musical para a cena local. Confira abaixo quem vai fazer parte de nossa programação de atividades e ainda ter uma música a ser lançada em coletânea virtual ao final do ano:

 


AS FULÔ

Somos a primeira banda de pé de serra feminina de Caruaru. Ainda não temos CD ou Dvd gravados nem lançados. Tocamos forró autêntico e também com uma pegada romântica. Já tocamos em várias partes do estado e também fora dele, como por exemplo no palco principal de Caruaru, Brejão, Recife, Jaboatão e São Paulo. 

 


Caio Omena

Já possuía duas composições, mas nunca dei muita atenção, até 2018, quando escrevi minha música “tanto faz”. Daí então percebi que esse era o meu caminho. Meu estilo seria mais puxado pro mpb, e já tenho duas composições disponíveis nas plataformas digitais, cujos instrumentos e vozes foram todos gravados e editados por mim, em casa mesmo.

 


Fykyá Pakararu

Música indígena contemporânea. O artista inicia seu trabalho musical no período de pandemia do novo Corona Vírus. Lançou uma música chamada É o Fim no YouTube. Já tocou na própria etnia indígena Pankararu na mostra musical da Natura e nas unidades do SESC em Petrolina, Arcoverde e Triunfo.

 


Instituto Darkwave de Música Popular e Regional

O Instituto Darkwave surgiu em meados do ano de 2021 na cidade de Caruaru com incentivo da Lei Aldir Blanc, onde impulsionou a banda a trazer uma nova musicalidade para a cidade e a região nordeste, com um som inédito mesclando estilos harmoniosos distintos em um conjunto de artes visuais e musicais, introduzindo ritmos e instrumentos regionais como a sanfona e a rabeca juntamente a vocais sintetizados e batidas eletrônicas, criando novo formato musical único no qual se mesclam a tradição e o regionalismo sonoro Pernambucano com o modernismo e vertentes musicais contemporâneas do Darkwave e Eletro, assim fomentando o cenário de música independente na cidade.

 


Jotta Maciel

Comecei a me entender como pessoa LGBT e alimentei um sonho de ser cantor desde cedo. Até que no começo da pandemia conheci um amigo que abriu minha mente para começar a produzir minha primeira música dentro do quarto, gravando, editando e distribuindo, tudo isso pelo celular. De 2020 pra cá lancei diversos singles, entre eles estão a minha primeira música chamada “Alucinante”. Meu estilo é pop, mas sempre fico viajando dentre os estilos que cada composição minha pede.

 


Junkie Brodis

Junkie Brodis é uma banda caruaruense formada em meio ao cenário pandêmico de 2020. Apesar de ter como base o punk rock, o grupo também experimenta outros gêneros como reggae, blues e metal em suas músicas. O conteúdo das letras são críticas sociais e políticas, denunciando o descaso com a população, o abuso de poder, a desigualdade social, entre tantos outros problemas que a sociedade enfrenta no dia a dia.

 


Maéve

Maéve é cantora, flautista, compositora e produtora. Em 2010, iniciou seus estudos em flauta transversal, no antigo Centro de Criatividade, em Recife, e em 2012 ingressou no IFPE – Belo Jardim, para o curso de Licenciatura em Música com habilitação em flauta transversal. Em 2013, iniciou sua carreira solo, participando de eventos nas cidades de Belo Jardim, Caruaru e Recife, como: Dia do Desafio, Jardim cultural, Ciclo de câmara do Sesc – Belo Jardim, Nós pós, Coquetel Molotov 2017, Abril Cultural, Sonora – Ciclo Internacional de Compositoras, Sonoridades no Fábrica, Divercidade, Jardins da Literatura, e Festival Mojubá.

 


Mun Há

Travesti não-binária, Mun Há é uma artista de Orobó e atua na cena musical pernambucana há cerca de 5 anos, intervindo e criando performances que focam na resistência LGBTQIA+. A antiproibicionista em 2019 lançou “Quem vai salvar?”, música da artista que luta pela liberdade dos corpos e suplica pelo fim do extermínio das populações não hegemônicas. A não binária do brega entregará no começo do segundo semestre deste ano o álbum “Mundhana” que trará uma parte da pesquisa musical da artista que experimenta o brega com outros estilos musicais de suas referências.

 


THAIIS

A pernambucana Thaís Ferraz Nogueira – THAIIS – nasceu em Floresta, no sertão do estado, e foi criada em Caruaru. Neta de avô sanfoneiro e sobrinha de músicos, cresceu num ambiente em que a música era linguagem primária, então aos 5 anos de idade já tinha seu primeiro teclado e aos 12, a primeira composição no violão. Com esse espírito, chegou em 2021 com o primeiro trabalho profissional: 3 singles autorais em parceria com Barro, explorando texturas sonoras ligadas tanto ao indie contemporâneo, indie pop, quanto ao forró e xote, influências diretas das origens da cantora.

 


Vitória do Pife

Vitória do Pife é natural de Caruaru e criada no bairro do Salgado. Conheceu o instrumento através do Mestre João do Pife em 2017, aos 17 anos. Em 2019 idealizou um projeto chamado “Passarinho Passarada” que visa levar a música como forma de educação para as crianças do bairro do Salgado. Durante a pandemia realizou diversas lives e ministrou aulas particulares para alunos e alunas dos mais diversos estados. Grande parte de seu trabalho é difundido pelo brasil afora através de suas redes sociais, já tendo gravado com influencers como Thaynara OG, Laura Brito e Whindersson Nunes.