A história pessoal que torna capaz uma outra perspectiva frente a violência da abstração. A possibilidade de escutar a morte e de estar desperta, ao dançar no escuro aparecem procedimentos encarnados em tecnologias de opressão através de um circuito ontogênico. Uma tentativa de esquecer a verticalidade e as tecnologias de gênero para imaginar a urgência de algo to become, por vir.
Ficha Técnica:
Criação e performance: Flavia Pinheiro
Fotografia e câmera: Francisco Baccaro
Edição: Pedro de Barros
Colaboração criativa e afetiva: Tom Oliver
Música: Yuri Bruscky + Hedra Rockenbach
Realizado na residência: La Caldera (Barcelona)
Performer, coreógrafa residente em Recife. Seus trabalhos envolvem o
corpo em movimento em relação à diferentes dispositivos. Investiga as relações de força
e poder do neoliberalismo hegemônico corporeificadas pelo intensivo treinamento para o
fim do mundo e os limites de resistência na criação de imagens, programas de perfomance, instalações, videos e intervenções urbanas com o um único objetivo: Dançar para não morrer!
Alguns de seus experimentos pseudo-científico se verticalizam nas tecnologias do
corpo. Aprofundam a obsolescência programada construída em base aos padrões de
comportamento humano em relação às gambiarras, os dispositivos analógicos , a falha,
o erro e a catástrofe. Damos ênfase para: Diafragma: dispositivo versão Beta (2015),
Diafragma: Ensaio sobre a Impermanência (2016), Enchente (2016) e Como manter-se
vivo? (2017). A artista insiste na distopia de hackear a existência. Atualmente, integra o programa DAS Choreography da AHK em Amsterdam.